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Forças navais israelenses interceptam Flotilha da Liberdade; Greta Thunberg é detida novamente

Forças navais de Israel interceptaram, nesta quarta-feira (1º), ao menos nove das 44 embarcações da Flotilha da Liberdade que navegavam rumo à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. Entre os detidos está a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, que estava a bordo do navio Alma e foi levada sob custódia para o porto israelense de Ashdod. Além do Alma, também formam apreendidos os navios Adra, Aurora, Dir Yassine, Grande Blu, Sirius, Spectre e Yulara.

A navegação da Flotilha é disponibilizada em tempo real pelos organizadores do auxílio humanitário como forma de demonstrar as ações dos voluntários que integram a missão. Segundo o jornal britânico The Guardian, nesta quinta-feira, os barcos foram abordados a cerca de 120 quilômetros da costa de Gaza, em águas internacionais ao norte do Egito. A flotilha Global Sumud, composta por mais de 40 embarcações civis e cerca de 500 ativistas, parlamentares e advogados, partiu de Barcelona há um mês com o objetivo de romper o bloqueio marítimo imposto por Israel desde 2009.

Pouco antes da interceptação, Thunberg publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que o navio estava prestes a ser abordado. Em seguida, a transmissão ao vivo feita pelos ativistas foi interrompida.

Imagens divulgadas pela imprensa internacional mostraram jatos d’água lançados por navios militares israelenses contra os tripulantes, além de granadas de efeito moral disparadas por drones. De acordo com testemunhas, os passageiros vestiam coletes salva-vidas e aguardavam sentados em semicírculo quando os soldados assumiram o controle das embarcações.

Reações internacionais

O governo israelense declarou que os navios foram direcionados a Ashdod para que a ajuda pudesse ser inspecionada e, posteriormente, enviada a Gaza. Autoridades israelenses também alegaram, sem apresentar provas, que alguns ativistas teriam ligação com o Hamas.

Na Europa, a repercussão foi imediata. O ministro das Relações Exteriores da Itália afirmou ter recebido garantias de Tel Aviv de que não haveria uso de violência contra os participantes. Ainda assim, protestos ocorreram em diversas cidades italianas, incluindo Roma, Milão e Nápoles. Sindicatos convocaram uma greve geral para sexta-feira em apoio à Palestina.

O primeiro-ministro do governo espanhol, Pedro Sánchez, defendeu a iniciativa, classificando-a como uma missão humanitária legítima, enquanto a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que a flotilha colocava em risco propostas recentes de paz apresentadas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Bloqueio contestado

O bloqueio marítimo a Gaza foi intensificado por Israel em 2009 e já foi condenado pela ONU como uma violação do direito internacional humanitário. Ativistas defendem que, por se tratar de uma missão civil e desarmada, a passagem de ajuda deveria ser garantida.

Em 2010, uma tentativa semelhante terminou em tragédia quando comandos israelenses invadiram o navio turco Mavi Marmara, matando dez ativistas.

Flotilha da Liberdade é uma coalizão de pessoas comuns

A Flotilha da Liberdade é formada por voluntários como ativistas humanitários, médicos, artistas, clérigos, advogados e marítimos — que acreditam na dignidade humana e no poder da ação não violenta.

Em junho deste ano, os organizadores lançaram uma mobilização coordenada globalmente por terra, mar e ar. 

De acordo com os organizadores, os esforços se baseiam em décadas de resistência palestina e solidariedade internacional. Embora pertençamos/tenhamos diferentes nações, crenças e convicções políticas, os ativistas esclarecem que estão unidos por uma única verdade: o cerco e o genocídio devem acabar. “Somos independentes, internacionais e não filiados a nenhum governo ou partido político. Nossa lealdade é à justiça, à liberdade e à santidade da vida humana”.

Fonte: Global Flotilha

Sandra Luz

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