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Carrinho de compras e personalidade; o que isso revela sobre você

Um supermercado, um estacionamento, um carrinho cheio e você empurrado até seu veículo. Mercadoria na mala, o motorista entra no carro, dá a partida e aquele carrinho utilizado para realizar suas compras, permanece ali, parado e vazio, bem ao lado da vaga que você desocupou. Aquele objeto estático naquele espaço parece ficar à sua espera em voltar para devolvê-lo ao ponto de onde você o retirou (ou não).

Em tempos de redes sociais das mais variadas vertentes e conteúdos esse tema ou teoria chamada de “Shopping Cart Theory” – Teoria do Carrinho de Compras – teve reflexão inicial provocada por uma usuária de um desses ambientes virtuais com @oposipaw, um conceito que tomou conta da internet há anos e se torna cada vez mais atual.

Uma atitude aparentemente tão despretensiosa que, apesar dessa condição, fala muito sobre a personalidade do sujeito baseada na ideia de que faz sentido uma leitura a ser analisada friamente: devolver o carrinho de compras no lugar designado após o uso não é obrigatório, você não é penalizado por isso. Dá mesma forma que não será recompensado se devolver ao local devido. Tudo isso depende da sua vontade. Essa é a conclusão inicial e prática aplicada pelo inconsciente coletivo.

A teoria citada no parágrafo anterior pode revelar numa avaliação social e ética, sem conceitos científicos, se uma pessoa é um bom ou mau membro da sociedade. As opiniões acerca desse comportamento vieram à tona nesse ambiente extremamente moderno e técnico/social e promovem com qualidade e conteúdo um debate sociológico com “pinceladas de psicologia”, faz todo o sentido, porque é comum as opiniões se dividirem sobre essa atitude de devolver o objeto ao local ideal ou deixá-lo largado até mesmo ocupando espaços de vaga de carro, abandonado cheio de mercadoria dentro do estabelecimento comercial ou mesmo vazio no caixa, logo após o consumidor deixar o ambiente posteriormente ao pagamento de suas compras.

Posturas que emolduram e aquecem essa discussão:

. A teoria influenciou discussões sobre ética e comportamento na sociedade moderna;

. Tornou-se um tópico popular nas redes sociais, levando a debates sobre moralidade e responsabilidade.

. Os defensores acreditam que é uma maneira direta de avaliar se alguém fará a coisa certa sem ser forçado.

. A Teoria do Carrinho de Compras é uma ideia viral que sugere que sua decisão de devolver um carrinho reflete seu caráter.

. Os críticos argumentam que a teoria é excessivamente simplista e não considera circunstâncias pessoais, como deficiências.

Um artigo publicado em junho de 2021 no jornal americano “The New York Times, além de apresentar as diversas faces do mundialmente conhecido, carrinho de compras, também trouxe para o debate a análise da personalidade que esse objeto pode revelar sobre o ser humano. Seja furtando e até o abandonando nas ruas das cidades, utilizado por pessoas em situação de vulnerabilidade ou não, para carregar seus pertences pessoais, esse objeto, de alguma maneira, pode mostrar um pouco sobre o comportamento íntimo de quem o manuseia, principalmente dentro do supermercado.

“A chamada Teoria do Carrinho de Compras tornou-se um artigo de fé no Reddit e em outras redes sociais. A teoria postula que a decisão de devolver um carrinho é o teste definitivo do caráter moral e da capacidade de uma pessoa de se autogovernar.

É uma teoria totalmente adotada pelos vigilantes de vídeo conhecidos como “The Cart Narcs”, agentes autoproclamados que confrontam compradores que tentam ir embora sem devolver seus carrinhos. A série tem mais de 600.000 seguidores no Facebook e no YouTube”. Conforme o artigo, em abril do ano de 2021, até o poder legislativo foi abalado por essa condição. Segundo a publicação, uma proposta foi apresentada como possibilidade de lei estadual de Nova Jersey, que multaria compradores que não devolvessem seus carrinhos.

Entre o debate e as mais variadas discussões há quem defenda a ideia de que o caráter moral de um indivíduo pode ser determinado pela decisão dele de devolver o carrinho de compras ao local designado após o uso ou se ele simplesmente o deixa onde lhe for conveniente.

Enquanto isso, o consumidor segue sem perceber que existe essa análise comportamental, sem fundamento científico, porém, de ética, que vale a pena abordar e observar nos estacionamentos de um supermercado onde as opiniões tímidas pela presença da imprensa ou não, estão nas respostas dos usuários dos carrinhos.

“Eu passo para o outro lado, para colocar as compras e levar até o carro. Depois, deixo no lugar adequado e, caso não tenha ou não ache o lugar, eu deixo em algum cantinho que não atrapalhe”, revela a professora Amanda Mesquita.

Já a analista de RH, Geisa Coelho, é a mais rápida na reação. “Largo em algum pilar próximo do carro, tentando não atrapalhar alguma vaga ou caminho.”

O designer Renan, num tom de intolerância com as atitudes “Shopping Cart Theory”, diz que fica muito furioso porque segundo ele, a galera “toca o que se dane” e larga no meio das vagas, o que o deixo bastante inconformado.

“Se eu parar meu carro perto da área dos carrinhos, eu devolvo para a área de carrinhos. Se eu parar distante eu não levo e deixo num local que não atrapalhe o estacionamento”, explica a Engenheira Laís de Almeida.

Para quem tem a iniciativa de devolver o objeto ao local adequado após o seu uso, pode ser analisado como um teste para determinar se uma pessoa é capaz de se autogovernar. Devolver o carrinho de compras é uma tarefa fácil e conveniente, e todo mundo que utiliza esse equipamento, precisa reconhecer que o entregar ao local de retirada como a coisa mais certa e apropriada a ser feita.

O surgimento de um objeto que é inspiração cinematográfica, musical, publicitária, de contos e poesias e atualmente de comportamento

Segundo o livro “O Guia dos curiosos – Fora de série”, de Marcelo Duarte 2021 – editora Panda Books, o carrinho de supermercado que é conhecido e utilizado mundialmente quanto o avião, teria surgido em 1934, quando o americano Sylvan Goldman, proprietário de vários supermercados em Oklahoma, pediu ao mecânico Fred Young, que criasse cestinhas que tivessem rodas para facilitar a vida de seus clientes e, assim tentar aumentar suas vendas. A partir desse pedido, nasceu a primeira versão dos carrinhos de compras. Curiosamente, segundo o livro, os clientes não apreciaram a novidade e os carrinhos ficaram abandonados nas lojas. Para não ficar no prejuízo, Sylvan Goldman, contratou atores e atrizes, que fingiam fazer compras com seus carrinhos no supermercado e assim então, aos poucos, aquela novidade pegou.

Um comportamento ético para ser praticado

Toda essa discussão sobre abandonar o carrinho à deriva no estacionamento, pode ser reduzida a uma questão ética, que é muito mais que apenas um gesto de educação. Quando ela é tratada com desprezo por parte daqueles que não vêm nada de antiético em deixar o carrinho de compras, na vaga de um carro, como a destinada a idosos, pessoa com deficiência – PCDs, na rampa de acesso para cadeirantes, por exemplo, ou mesmo na calçada do lado de fora do espaço de um estabelecimento. Se você se identifica com algum desses comportamentos, faça sua autoavaliação e, se necessário, reveja seus conceitos e comportamento. 

Helio Tinoco

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